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Fatos gastronômicos sobre mim que você não sabe 😋

Não, este não é um post de utilidade pública. Na verdade, é de inutilidade pública mesmo. Os fatos gastronômicos aqui relatados não vão mudar a sua vida. Mas talvez façam você rir, se identificar com alguma coisa ou até simpatizar com a autora deste blog. Afinal, nem tudo precisa ser útil e sério o tempo todo.

Fatos gastronômicos sobre esta autora

Odeio gastar dinheiro com comida ruim.

Quer me ver de mau humor? Me faz gastar dinheiro com comida ruim.

Sim, eu sei que a gente precisa experimentar coisas diferentes, até pra saber o que é bom. Mas poucas coisas conseguem me deixar mais irritada e frustrada do que isso. Principalmente quando o motivo do gasto é um restaurante caro, no qual você vai cheia de expectativas, e se depara com uma comida sem graça ou até mesmo ruim.

Mas, por outro lado, sempre tem aquele restaurante que vale cada centavo gasto, mesmo que sejam muitos centavos. Por exemplo, o Valle Rustico, em Garibaldi. Para saber o porquê, dá uma olhadinha neste outro post.

Eu comeria pão de queijo todos os dias.

Não sou mineira, mas tenho o amor maior do mundo (já diria o Rei Roberto Carlos) pelo pão de queijo. Por mim, comeria todos os dias, mas a minha relação conturbada com a balança não permite.

Pão de queijo, pra mim, pode ser café da manhã, pode ser lanche da tarde, mas tem uma ocasião em que ele é essencial: intervalo da aula. Vai dizer? Um pão de queijo e um cafezinho preto naqueles 15 minutos de pausa são revigorantes. Muito lucro dei para o bar da faculdade, anos atrás.

Mas, até hoje, um dos melhores lugares de pão de queijo que eu experimentei, foi, por óbvio, em Minas: A Pão de Queijaria, em Belo Horizonte.

O lugar, além de vender os pães de queijo tradicionais, faz sanduíches de pão de queijo, com ingredientes tipicamente mineiros. E as opções parecem todas tão boas que fica difícil escolher. Pedi o de linguiça artesanal com geleia de pimenta, rúcula e requeijão em barra, e estava uma delícia! E, pra sobremesa, pedi o pão de queijo com a minha amada goiabada combinada com requeijão em barra. Porque melhor que pão de queijo é o pão de queijo com goiabada.

foto de sanduíche de pão de queijo com linguiça artesanal no A Pão de Queijaria em Belo Horizonte fatos gastronômicos

foto de sanduíche de pão de queijo com goiabada no A Pão de Queijaria onde comer em Belo Horizonte fatos gastronômicos

Acho doces quase sempre dispensáveis. A não ser que seja goiabada.

Fatos gastronômicos do tipo polêmicos: também temos. Mas não me entendam mal: eu gosto muito de doces. Só que tem que ser um doce muito bom pra eu separar um espaço do meu estômago pra ele. Senão, gasto toda a cota de calorias com entradas e pratos principais.

São bem poucas as vezes em que a carta de sobremesas chama a minha atenção e me persuade a pedir um docinho. E, quando resolvo pedir sobremesa, geralmente é algum doce super simples, como pudim ou, a versão uruguaia, flan com doce de leite. Esse aí da foto, lá da Posada Campotinto, em Carmelo, no Uruguai, facilmente me faria abrir uma exceção:

imagem de flan com doce de leite da Posada Campotinto em Carmelo no Uruguai fatos gastronômicos

Mas tem um tipo de sobremesa que, não importa o quanto eu já tenha comido, eu sempre abro uma exceção na dispensabilidade dos doces. É o tipo “qualquer coisa que tiver goiabada”.

Gente, eu dispenso qualquer chocolate, sorvete, cheesecake, brownie, petit gateau. Mas, se alguém fala em “goiabada”, o olhinho brilha. E não precisa ser nada muito elaborado não. Pode até ser aquele pedaço de goiabada cascão com queijo minas. Mas, se for algo tipo a famosa goiabada frita servida no Tragaluz, em Tiradentes, aí ganha um lugar especial no meu coração comilão.

foto da goiabada frita do Tragaluz em Tiradentes fatos gastronômicos

Devo ter excesso de licopeno, tamanha a quantidade de tomates que eu como.

Com a quantidade de tomates que eu como, meu corpo deve ter um estoque de licopeno, o antioxidante que reduz a possibilidade de aparecimento de tumores, além de outros benefícios.

Se tem uma coisa que nunca falta na minha cozinha é tomate. E, às vezes, tem até mais de um tipo: tem o italiano pra fazer molho, tem o longa vida ou o gaúcho pra fazer salada, tem o cereja ou grape, tem o tomate pelado enlatado. Não vivo sem tomate.

Até porque há poucas coisas melhores na vida que um bom molho de tomate, que fica cozinhando aquele tempão, desmanchando tudo lentamente. Tipo o molho desse spaghetti alla matriciana da foto aí embaixo, que é a Vincenzo Spaghetteria, que fica no bairro Bom Fim, em Porto Alegre:foto de spaghetti alla matriclan do restaurante Vincenzo em Porto Alegre

Amo mondongo (ou dobradinha).

Esse é daqueles fatos gastronômicos de fazer a maioria torcer o nariz. Mas eu AMO mondongo, também conhecido como dobradinha. Meu pai é quase um especialista no prato, assim como era a minha falecida avó materna, a dona Celestina. Só tem um detalhe: dificilmente como isso fora de casa. Como é um prato que exige um preparo cuidadoso, é difícil eu comer algum que não seja o que o meu pai faz em casa.

E o cuidado no preparo é essencial para que o prato fique saboroso. Isso porque, como o mondongo é feito com bucho de gado, é necessário a carne seja meticulosamente limpa e bem preparada. Primeiro, o bucho deve ser bem limpo… Segundo, é necessária a fervura da carne, para que se retire qualquer impureza que ainda reste nela, bem como o cheiro ruim que ela tem inicialmente. Por fim, é feito o preparo do prato em si, com a carne cortada em tiras e cozida em molho de tomate e especiarias.

A maioria das pessoas não gosta de mondongo por causa do cheiro. E eu entendo o porquê: o bucho, antes de limpo e cozido, tem um cheiro muito ruim mesmo. Mas esse cheiro ruim precisa necessariamente existir somente durante o preparo. Porque o prato, depois de pronto, pode até ter um cheiro forte, mas não vai ter cheiro ruim. Porque comida bem feita não tem cheiro ruim.

foto de prato de mondongo fatos gastronômicos

Adoro milho, mas não gosto de pizza com milho.

Não entendeu? Pois é, eu também nunca me entendi nessa. 🤷🏻‍♀️

Medida para comida na minha família é “Deus o livre faltar comida”.

Acho que o pessoal lá em casa morre de medo de que as pessoas passem fome. Só pode.

Até um tempo atrás, quando meu pai fazia churrasco, ele colocava pra assar um espeto de carne por pessoa. Hoje, ele já está menos exagerado: coloca um espeto a menos que o número de pessoas. Uma evolução para os parâmetros da família.

Esse exagero já rendeu histórias engraçadas. E a mais marcante, pra mim, é a da polenta da vó Celestina.

Eu sempre gostei de ver fazer polenta. Aquela mistura de farinha de milho com água que, no início, parece a coisa mais feia, mas que, depois de um tempo no cozimento, vira uma massa amarelinha e aveludada. Tipo essa coisa linda feita pela minha mãe, acompanhada de galinha em molho de tomate:

imagem de polenta mole com galinha em molho de tomate

Quando eu era criança, costumava passar alguns dias das férias na casa dos meus avós maternos. A minha avó sempre foi uma cozinheira de mão cheia. E sempre foi boa de garfo (sim, eu tenho várias pessoas a quem puxar).

Pois, um dia, a vó resolveu fazer polenta. Erámos eu, ela e o meu avô em casa. Mas a vó era a especialista na medida “Deus o livre faltar comida”. Então, na hora de decidir quantas xícaras de farinha de milho seriam necessárias, a vó deu uma olhada pra panela (ou melhor, panelão), e pensou: “vamos colocar só mais um pouquinho”.

Resultado: passei uma semana inteira comendo polenta todos os dias, de todas as formas possíveis. Eu perguntava o que tinha para o almoço e a vó já respondia rindo: “Adivinha…”.😂

Tomo uma taça de vinho por dia, quase todos os dias.

Tomar vinho é um hábito da minha família desde que eu me entendo por gente. Já viram casa de italiano sem vinho? Pois lá em casa, vinho sempre foi tomado sem cerimônias: não precisa nenhuma ocasião especial pra abrir uma garrafa e tomar uma tacinha.

Mas tudo com a devida moderação, né pessoal. Uma tacinha, só pra manter o nível de antioxidantes (e também porque vinho é bom mesmo).

Sou a louca dos guardanapos e do papel toalha.

Eu não sei comer sem um guardanapo junto. E quando a comida é de comer com as mãos, então, o Cadu, às vezes, chega a passar vergonha comigo. Enquanto ele tá lá com um guardanapinho, eu já usei uns 10. No supermercado, compro pacotes “jumbo” de papel toalha. Já virei até piada entre os amigos.

Dentre os fatos gastronômicos sobre mim, esse é o fato ecologicamente incorreto. Usar tanto papel assim não tem como ser sustentável. O melhor talvez seria os restaurantes usarem guardanapos de pano. Isso porque, lendo alguns artigos  sobre o assunto por aí, me parece que, além da questão do papel, o gasto água, por exemplo, é maior na produção dos guardanapos de papel do que na lavagem dos de pano.

Parece bobagem, porque há outras coisas que talvez causem bem mais impacto sobre o meio ambiente, mas cada pouquinho de lixo que a gente puder diminuir, já tá valendo.

Eu engordo até com o cheiro da comida.

É, nem todos os fatos gastronômicos são flores nessa vida.

Sim, porque eu já tive muita neura com o meu corpo e com o fato de ser gordinha. Já chorei muito na frente do espelho quando adolescente, porque a roupa não servia. Olhava para as minhas amigas do colégio, a maioria magrinhas, e queria ser como elas. Mas, hoje, ao invés de viver encucada e me privando de comer as coisas que eu gosto, eu aprendi a gostar do meu corpo como ele é.

Hoje, visto roupas porque gosto e me sinto bem. Se não visto, é porque não gosto e não me sinto bem. Simples assim.

Sempre quis ter uma barriga “chapada”, mas, hoje, aceito os meus pneuzinhos como eles são. Preferi aproveitar a vida com eles do que passar uma vida de privação para me livrar deles. Hoje, não deixo mais de comer o que gosto, mas também cuido da minha alimentação e faço exercícios porque é saudável e me faz bem. A estética, no fim das contas, é só uma (boa) consequência.

E assim mantenho, orgulhosamente, há anos, o meu manequim 42. Tamanho G, por favor. 🙋🏻❤️👙

E você, tem alguns fatos gastronômicos pra contar pra gente? Comenta aí!


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2 comentários em “Fatos gastronômicos sobre mim que você não sabe 😋”

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